MARINA MARTINS
Estabelecendo-se rapidamente como um dos grandes destaques entre os musicistas de sua geração, a violoncelista Marina Martins tem sido reconhecida por “sua formidável musicalidade, com grande domínio técnico e expressão” (Pieter Wispelwey), e também por sua “presença de palco espontânea, marcante e envolvente” (Gaetan Le Divelec, Askonas Holt).
Marina teve suas primeiras aulas de violoncelo aos 3 anos. Aos 8, venceu seu primeiro concurso, e, aos 16, fez sua estreia como solista em Bristol, na Inglaterra. Conquistou láureas em diversos países, destacando-se o recente Prêmio Exilarte, recebido na Áustria em 2021, e o concurso Jovens Solistas e Medalha Eleazar de Carvalho, pela OSESP – Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo em 2018.
Grandes músicos são assim: para além da disciplina cultivada, daqueles anos e anos de desenvolvimento técnico, mantêm uma naturalidade que parece vir de dentro da própria música. Ao mesmo tempo, têm algo de só seu, original e inconfundível. Marina Martins toca como Marina Martins da primeira à última nota, seja em que repertório for. Combina intensidade com discrição; e parece fazer tudo sobre um fundo de serena alegria, de um modo que agora fica associado a ela mesma. Com apenas 20 anos, já é uma das grandes solistas brasileiras. Pode-se bem imaginar o quanto ainda há de fazer na música, para nossa grande sorte.
Arthur Nestrovski, Diretor Artístico | Osesp - Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo
Nascida em 1999, na Nova Zelândia, Marina se mudou aos 5 anos para o Brasil, país de origem de seus pais. Mais tarde, a busca por desenvolvimento musical levou-a a morar nos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha e Suíça. Foi aluna do violoncelista holandês Pieter Wispelwey na Robert Schumann Hochschule, em Düsseldorf. Atualmente, reside na Suíça, e está sob orientação de Danjulo Ishizaka na Musik Akademie Basel.
Entusiasta da música de câmara, Marina teve a honra de atuar com profissionais renomados da Europa. Participou em parcerias camerísticas com Pieter Schoeman, spalla da Orquestra Filarmônica de Londres, Wenzel Fuchs, primeiro clarinetista da Orquestra Filarmônica de Berlin, e Stefan Mendl, pianista do Trio Vienense, entre outros.
Após a estreia como solista em 2015, a violoncelista apresentou-se com orquestras e maestros de prestígio, e seus concertos a levaram a apresentações na Inglaterra, Suíça, Itália, França, Alemanha, Áustria, Estados Unidos, Canadá e Brasil.
Marina toca um violoncelo de Giuseppe Guarneri ‘filius Andreae’ confeccionado por volta do ano 1700 – recentemente concedido em empréstimo por um colecionador particular da Escócia; e um violoncelo de M. Sturzenhofecker Cully de 2009.